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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Memórias de uma Bexiga Solta


(Quem narra é o dono e não a bexiga)

Olá pessoal... Terça-Feira insana aqui em casa, eu blogando e sem nada na cabeça (pra variar) então me veio na mente uma recordação dos meu tempos de calouro na minha ultima escola, pela cataforia do titulo já dá pra sacar o que rolou né?
 Bom foi mais ou menos assim...
 Eu tinha umas 3 semanas que estava na nova escola, se fiz 3 amigos foram muitos, por que eu ERA timido, quase não falava com ninguem. Nesse bendito dia, ia ter uma apresentação dos calouros, acho que era uma tal aula inaugural, por ainda não conhecer todo o predio e por ter outros compromissos na hora do intervalo, eu não fui ao banheiro, tocou o sinal e voltamos pra sala, até ai normal, aula de matemática e a sádica professora passava um filme do Pato Donald no país da matemática, o filme já era uma tortura, mas de repente, não menos que de repente eu senti uma pontadinha na bexiga (a mesma que da titulo ao texto) e senti que precisaria ir ao banheiro. Pedi pela primeira vez pra ir ao banheiro e a professora disse não; senti que estaria com problemas, mas não sabia o que me esperava, as pontadinhas se tornaram cólicas insuportaveis e eu mais uma vez tentei pedir a professora, disse: P'ssora eu tenho que ir no banheiro se não... Tarde demais, senti minhas calças se encharcarem com um liquido quente, quando olhei parecia que eu estava furado e pensei : "Quando minha bexiga estiver pela metade eu paro de mijar e vou ao banheiro." NOOB, mijei não só até a metade, foi até a ultima gota, (nem senti a ultima gota na cueca) fiz uma poça daquelas no chão, e o riso generalizado foi inevitável, eu não sabia se ria ou se chorava, a professora não sabia o que fazer, não queria rir pra não perder o emprego, mas não arriscou a me oferecer ajuda, e eu, pobre de mim, não sabia onde me enfiar, o rosto queimava de vergonha, boca seca... Quando fui ao banheiro (caminhando feito um pato) a situação era realmente assustadora, no espelho eu via um guri vermelho feito pimentão maduro e parecia que tinha irrigado esse pimentão, uma mancha ia da minha virilha até minha canela e a barra da calça pingava... Até hoje não sei o que foi pior, ter que sair do banheiro, ou entrar na sala; voltei com cara de quem tinha mijado, e todos olham pra mim com cara de mijão, me sentei no meu lugar ainda umido e disse estas palavras de um homem maduro: Eu quero minha mãe! Ai já era, todos riam de mim, me chamavam de mijãozinho da mamãe...(foi um trauma pra mim)... Nunca me esqueci destas palavras e da cara da professora!

Me veio essa lembrança, talvez por causa da merda que está a atual conjuntura nacional.!
Obg.

                                                                                                           Autor: Anônimo 

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